Deve a sua harmonia decorativa ao conjunto de mobiliário, composto na quase totalidade por peças "Império" folheadas a mogno com aplicações de bronze dourado, do início do séc. XIX. Das peças aqui expostas, salienta-se o conjunto em bronze dourado, trabalho francês do séc. XIX, formado pelo centro de mesa e os três candelabros dispostos na sala.
Merecem destaque o conjunto de peças em porcelana de Sèvres e duas travessas em porcelana chinesa de encomenda, dita da Companhia das Índias, do tipo "folha de tabaco".
As paredes e tecto apresentam-se profusamente ornamentados a estuque dourado, bem como os três janelões que deitam sobre a galeria de acesso aos jardins interiores. Os painéis do tecto foram pintados no início da década de 40 por Max Römer, que recorreu a motivos alegóricos de temática regional, designadamente a riqueza da terra e dos mares madeirenses, com destaque para a temática da história da Madeira representada no painel sul.
Nesta sala foi colocado um exemplar histórico de Tapete de Arraiolos, de grandes dimensões, que c. 1940 complementou a reabilitação e novo arranjo decorativo da Sala Verde empreendidos a partir de 1938, prolongando-se nos anos seguintes. A valorização deste tipo de tapete adquire especial importância em 2021, quando o “Processo de confeção do Tapete de Arraiolos” foi inscrito no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. Presentemente, esta peça encontra-se retirada para restauro.
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